Se você é investidor do mercado imobiliário, ou deseja ser um, este é um ótimo ano — ainda mais para quem está a procura de grandes oportunidades. Depois de três anos de um cenário sombrio a economia volta a dar sinais de confiança vários indicadores apontam para uma subida de preço no mercado imobiliário.

Percebe que já há um movimento de crescimento nas vendas e no número de lançamentos,  o que faz deste o melhor momento para efetuar a compra. Para ajudá-lo a entender esse cenário, a Next separou 3 motivos para você optar pela compra de  imóveis na capital paraense ainda em 2019.

Índice de confiança para cima, preço para cima.

O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC), pesquisado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) registrou 114,3 pontos em dezembro, aumento de 0,6% em relação a novembro, é o sexto aumento consecutivo do indicador e o maior 2014, e o mesmo nível de 2012.

Também segundo a Fundação Getúlio Vargas a confiança do consumidor disparou e alcançou o maior nível desde 2014, o que indica que os consumidores estão mais confiantes quanto ao futuro do país, melhoria de renda e emprego.

Taxa de juros para baixo, preço para cima.

A taxa de juros do financiamento imobiliário é um dos principais fatores que influenciam na decisão de compra. Considerando que na grande parte dos imóveis vendidos existe uma parte financiada, não é de se surpreender que o consumidor pense duas vezes antes de assumir um compromisso de longo prazo, em média 25 anos, com uma taxa de juros elevada.

A queda da SELIC, taxa de juros básica da economia, chegando ao mais baixo nível da história, e o cenário de manutenção nos próximos anos em torno de 6,5% a.a, influencia fortemente o crédito imobiliário e torna a prestação do financiamento imobiliário mais acessível ao consumidor final. Assim, podemos imaginar facilmente que a queda da SELIC levará a um aumento da demanda e consequentemente do preço dos imóveis no mercado.

Fica ainda mais clara esta correlação quando percebemos que o mesmo cenário aconteceu no último ciclo de expansão do preço dos imóveis e premiou aqueles consumidores que souberam se posicionar a tempo.

Em setembro de 2008, os juros estavam em 13,75% a.a, em março de 2010, chegaram a 8,75% a.a. Um ciclo de queda de 5 pontos percentuais registrada em apenas 1 ano e 6 meses, acelerando o boom imobiliário do início da década.

Falta de oferta, preço para cima.

Confiança no futuro mais queda de juros devem impulsionar o mercado. Mas a indústria da construção tem capacidade de absorver a demanda rapidamente ? A resposta é não.

Durante os últimos 3 ou 4 anos houve pouco ou nenhum lançamento de empreendimentos novos, entretanto a demanda continuou crescendo, pois a demanda nesse mercado é formada basicamente de nascimentos, casamentos, envelhecimento e separações, e isto continuou acontecendo.

Neste período havia uma grande quantidade de imóvel estocado que se ainda não foi totalmente consumido está muito perto de ser, sendo que em algumas regiões já não é possível encontrar oferta dentro da tipologia procurada.

É preciso notar que a indústria leva de 5 a 6 anos entre a compra de um terreno e a entrega de um imóvel, logo nos próximos anos deve faltar imóveis em algum momento.

Imagino que as construtoras estejam muito atentas a estes fatos, e após três anos de prejuízos devem puxar o preço na primeira oportunidade, e esta é uma bela oportunidade. 

Em síntese, é verdade que hoje os preços do mercado estão estáveis, mas quem adquirir um imóvel agora verá uma valorização significativa do bem. Isso ocorrerá devido à soma desses fatores. Primeiro pelo aumento de confiança e diminuição das taxas de juros. Segundo, em razão do volume menor de empreendimentos novos, reflexo da recessão atravessada pelo país. Portanto, quem investir em um imóvel agora estará fazendo um excelente negócio com rendimentos que poderão superar facilmente 100% em poucos anos!

Quer conhecer mais ? O economista Ricardo Amorim fala um pouco deste assunto.

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